Como prevenir um AVC (Acidente Vascular Cerebral)



O número de novos casos de Acidentes Vasculares Cerebrais ronda os 150 por cem mil habitantes por ano, existindo variações consoante a região do país. Os números são preocupantes e é essencial estar alerta. A prevenção é mais fácil e positiva do que o tratamento.

O AVC manifesta-se de modo diferente em cada paciente, dependendo de muitos factores como por exemplo:

  • Área atingida;
  • Tipo de AVC (isquémico ou hemorrágico);
  • Causa geral do AVC;
  • Factores de risco presentes;
  • Estado geral de saúde do paciente

etc

Predomina nos seniores, sendo o envelhecimento uma das causas da sua ocorrência.

A Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC) considera-o como "uma catástrofe mundial, prevenível e tratável".


Para prevenir a ocorrência de um AVC, é fundamental corrigir ou controlar factores de risco tais como:

  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes;
  • Tabagismo;
  • Combater a obesidade, o sedentarismo e a hipercolesterolemia.

Também se caracteriza por alguns tipos de:

  • Arritmias cardíacas ou estreitamentos provocados por placas ateroscleróticas nas artérias que irrigam o cérebro.

Para prevenir um AVC deve-se modificar o estilo de vida, tornando-o mais saudável e correcto, adoptando por exemplo os conselhos que se seguem:

·

  • Praticar exercício físico diário (pelo menos,30 minutos de marcha por dia), para manter o peso corporal, a mobilidade articular e a boa forma física, para além de ajudar a controlar a tensão arterial e as gorduras sanguíneas.
  • Reduzir o sal da alimentação para controlar a pressão arterial;
  • Corrigir o excesso de peso com uma dieta adequada sem gorduras;
  • Controlar os diabetes;
  • Acabar imediatamente com hábitos tabagistas;

(entre outros)

Sinais de alerta

  • Falta de força num membro ou de um lado do corpo;
  • Dor no meio do peito;
  • Boca de lado;
  • Alteração da linguagem (dificuldades na fala) e incapacidade de compreensão (não conseguir entender o que é dito);
  • Falta de ar;
  • Suor intenso;
  • Convulsões;
  • Palidez;
  • Dificuldade de movimentação, tonturas ou perda de coordenação e de balanço;
  • Perda de visão num olho ou em ambos;
  • Dor de cabeça súbita, seguida de vómitos, sonolência ou coma;
  • Perda de memória, confusão mental e dificuldades para executar tarefas habituais.

O que fazer?

Em caso de sentir algum destes sintomas, o próprio doente ou quem esteja a presenciar o sucedido deve ligar imediatamente para o 112, para ser imediatamente transportado para o hospital.

No caso de pacientes mais idosos, já acamados, é importante prestar atenção à sua capacidade habitual de movimentação dos membros e à quantidade e horário de sono, entre outros.

Sabia que…

Mesmo que estes sintomas durem apenas alguns minutos, por vezes menos de 10 minutos, desaparecendo espontaneamente em seguida, o doente deve proceder exactamente do mesmo modo, recorrendo a um serviço de urgência, pois pode ser este o "aviso" de que irá acontecer um AVC nos próximos dias, e um tratamento médico adequado pode evitar que o pior venha a acontecer.

Além de ser fundamental a prevenção primária, é importante não esquecer que, quem já teve um AVC, está em maior risco de desenvolver um segundo.

Um em cada seis sobreviventes terá um novo AVC em cada ano, podendo ser uma grande parte destas recorrências fatais ou incapacitantes.

Se quiserem acrescentar á minha informação, podem pesquisar sobre o que é um AVC e quais são as suas causas!!! Fica aqui o desafio :b


Marta Torres


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