Ser Humano capaz de viver um milénio?

O cientista Aubrey de Grey (fotografia) garante que através de técnicas de “medicina regenerativa” será possível evitar a degradação das células, causadora das principais doenças que surgem com a idade avançada, por exemplo “Alzheimer, Parkinson e problemas cardiovasculares”, explicou. Para ajudar na compreensão, deu o seguinte exemplo: um adulto de 30 anos que seja tratado pode ganhar o dobro de vida saudável. “Os seres humanos vão ser jovens adultos por mais tempo não cronologicamente mas biologicamente”, afirmou o cientista.

Um milénio de vida…

"O primeiro ser humano a viver mil anos pode já ter nascido"

Para o director da Fundação SENS, dentro de 25 anos estes métodos vão começar a ser aplicados. Assim, existe uma probabilidade de que “o primeiro ser humano a atingir a idade de mil anos já tenha nascido”, disse Aubrey de Grey. Quanto mais jovens os pacientes começarem a receber o tratamento mais tempo poderão viver sem envelhecer.

O ponto fulcral do método desenvolvido pelo cientista britânico é o “tratamento das células”, através da substituição e regeneração das mesmas com enzimas, moléculas e também células estaminais. “É quase uma conclusão inevitável que vamos conseguir manter as pessoas saudáveis durante mais tempo”, declarou o biólogo.

Aubrey de Grey prevê que o ser humano ficará durante muito tempo com a aparência de um “jovem adulto” apesar da idade cronológica avançada. Ainda assim, o cientista não garante a vida eterna: “as pessoas vão continuar a morrer de causas não relacionadas com o envelhecimento, como acidentes ou infecções”.


Estará a sociedade preparada?

Na sua argumentação, o investigador lembra que o envelhecimento é uma das principais causas de morte do mundo moderno. “Ser velho hoje em dia é muito caro e os estados gastam muito dinheiro a cuidar das pessoas mais velhas”, referiu Aubrey de Grey.

Mas será que a sociedade está preparada para lidar com uma população que pode viver centenas de anos? Para o cientista, “a sociedade nunca está preparada para revoluções”. “Não estávamos preparados para a Revolução Industrial, mas depois dela ninguém quis voltar atrás”, concluiu.

Fonte: http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1076583.html


O que acham sobre este polémico tema?

Bronquite

O que é?

Esta doença é definida quando há presença de tosse com muco (catarro) na maioria dos dias do mês, em 3 meses do ano, por dois anos sucessivos, sem outra doença que explique a tosse. Quase todos os casos da doença ocorrem pelo efeito nocivo do fumo nos pulmões por vários anos, o que determina uma inflamação da mucosa dos brônquios (tubos que espalham o ar dentro dos pulmões). A bronquite crônica pode preceder ou acompanhar o enfisema. Ela afecta pessoas de todas as idades, mas, geralmente, aquelas com mais de 45 anos.

Como se desenvolve?
A bronquite crônica surge, na maioria dos casos, após 20 a 30 anos de exposição das vias aéreas (brônquios) a irritantes como o fumo, poluição do ar e outras fontes.
Estes fazem com que ocorram modificações na mucosa dos brônquios. A mucosa é o revestimento interno destes tubos que dão passagem ao ar.
Na bronquite crônica , ocorre uma hipertrofia (aumento) nas glândulas que fazem o muco e uma inflamação nos bronquíolos (brônquios de diminuto diâmetro) que limita o fluxo de ar. Quando há uma piora na inflamação – como nas infecções dos brônquios por bactérias – a produção de muco aumenta consideravelmente.
Actualmente, usamos mais o termo doença pulmonar obstrutiva crônica quando nos referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar, pois elas, geralmente, coexistem no mesmo doente e apresentam obstrução ao fluxo de ar.
Todas estas alterações determinam os sintomas e sinais da doença.

O que se sente?
tosse;
expectoração de muco (catarro);
encurtamento da respiração (falta de ar);
febre pode ocorrer quando a pessoa com bronquite crônica estiver com uma infecção respiratória associada;
chiado no peito (sibilância) pode ocorrer nas exacerbações (crises) da doença;
cianose - coloração azulada da pele, mais comumente visualizada na face e nas mãos;
inchaço nos pés e nas pernas pode ocorrer pela piora nas condições de trabalho do coração, em decorrência de uma bronquite muito grave.

Tiago

Coqueluche

O que é a coqueluche?

A coqueluche é uma doença infecto-contagiosa que ataca o aparelho respiratório. É uma doença bacteriana causada pela bactéria Bordetella Pertussis.
A doença inicia-se com leves sintomas que surgem de 7 a 14 dias após o contágio. Estes sintomas podem confundir-se com uma gripe.



Principais sintomas:

Febre baixa ; Mal-estar e Tosse seca. Com o passar do tempo a tosse vai ficando mais intensa e repetitiva seguida de período de calma. Quando a tosse está muito intensa o doente chega a sentir falta de ar, ficando com o rosto vermelho e até mesmo azulado. A tosse é seguida por um som de guincho específico e náuseas (vómitos). Isto dura cerca de duas semanas até ir diminuindo gradualmente. A doença é transmitida por contacto directo com secreção do indivíduo infectado, como gotas de saliva lançadas ao ar ou por objectos contaminados.


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E nas crianças?

É uma doença que tem risco para crianças abaixo de 6 meses de vida pois podem apresentar complicações tais como: convulsões, alterações neurológicas, desidratação, entre outras.

Quanto tempo (mais ou menos) dura?

A doença dura aproximadamente 30 dias.
A prevenção contra a coqueluche é através da vacina Tríplce que deverá ser administrada em crianças de dois meses até quatro anos e onze meses.



Mariana :)

Bronquiolite

Bronquiolite:

O que é?

A bronquiolite é uma doença que se caracteriza por uma inflamação nos bronquíolos e que, geralmente, é causada por uma infecção viral (infecção originada por um vírus.

O ar entra pelo nariz, vai para a faringe, chega até a laringe e, já no pescoço, desce pela traquéia.

Dentro do tórax, a traquéia divide-se em dois tubos chamados brônquios. Cada brônquio, no trajecto dentro do pulmão, vai se ramificando e tornando-se cada vez mais estreito. A estas ramificações, que espalham o ar nos pulmões chamamos de bronquíolos.

Na bronquiolite, após ocorrer o dano nos bronquíolos, um processo de cicatrização começa a ocorrer.

Ao se reparar o dano pode-se ter um percurso muito variável. Pode levar à diminuição dos bronquíolos. Os alvéolos, que estão perto dos bronquíolos, são quase sempre afectados. Eles são responsáveis pela troca dos gases - entra o oxigênio e sai o dióxido de carbono.

Existem várias causas para a bronquiolite, como por exemplo:

-Danos pela inalação de poeiras,
-Fogo,
-Gases Tóxicos,
-Cocaína,
-Tabagismo,
-Reações induzidas por medicações,
-Infecções respiratórias.

A bronquiolite, após infecções respiratórias é a situação mais frequente e verifica-se mais nas crianças pequenas. Normalmente, afecta crianças até dois anos de idade, sendo que a maioria dos casos ocorre entre 3 e 6 meses.

O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal microorganismo nesta doença. Este pode causar infecções pulmonares também em adultos saudáveis. Estas infecções costumam ser leves, mas, em crianças ou pessoas com fraqueza do sistema de defesa do organismo, podem ser graves. Contudo, a taxa de mortalidade desta doença diminuiu significativamente na última década.

Como se desenvolve?

O vírus sincicial respiratório (VSR) pode causar infecção no nariz, garganta, traquéia, bronquíolos e pulmões.
A infecção pelo VSR, tipicamente, causa sintomas leves como os da gripe em adultos e crianças maiores. Já nas crianças com menos de um ano, o VSR pode causar pneumonia ou uma infecção frequente na infância: a bronquiolite.
O vírus sincicial respiratório é muito contagioso por meio do contacto das secreções contaminadas do doente com os olhos, nariz ou boca da pessoa sã. O doente, ao levar a sua mão à boca, nariz ou olhos, acaba contaminando as suas mãos e, ao tocar em outras pessoas, a doença espalha-se.
A pessoa sã também pode infectar-se ao respirar num ambiente onde um doente, ao tossir, falar ou espirrar, deixou gotículas contaminadas com o vírus dispersos no ar.

A bronquiolite é uma doença sazonal – é mais frequente nos meses de outono e inverno.

Entre os factores de risco para o desenvolvimento da doença, podemos encontrar os seguintes:

-Ter menos que 6 meses de idade;
-Exposição ao fumo do cigarro;
-Viver em ambientes com muitas pessoas;
-Prematuridade – nascimento antes de completar 37 semanas de gestação;
-Criança que não amamentou.

Sintomas:

Os sintomas mais comuns da doença são:

-Tosse intensa;
-Febre baixa;
-Dificuldade para respirar - incluindo chiado no peito, Movimentos respiratórios rápidos ou, até mesmo, apnéia;
-Vómitos (nas crianças pequenas);
-Irritabilidade;
-Diminuição do apetite;
-Cianose - é a coloração azulada da pele que costuma aparecer em torno da boca e na ponta dos dedos, quando a dificuldade respiratória é grave;
-Dor de ouvido (nas crianças)
-Olhos avermelhados por uma inflamação conhecida como conjuntivite;
-Batimento de asas do nariz – movimento das narinas, que ocorre em situações de dificuldade respiratória nas crianças pequenas.

Como se trata?

Adultos e jovens com infecção pelo VSR geralmente não precisam de tratamento, basta tomarem medicação para alívio dos sintomas.
Contudo, nenhuma medicação tem se mostrado realmente eficaz para mudar a evolução de uma bronquiolite por VSR.
Crianças pequenas podem necessitar de internamento no hospital para tratamento e acompanhamento da doença. O tratamento é de suporte, utilizando oxigénio. Há a possibilidade de se usar a adrenalina por inalação com bons resultados. Broncodilatadores (que podem facilitar a entrada e a saída do ar dos pulmões) e corticóides (potentes anti-inflamatórios) podem ser usados na tentativa de melhorar a situação.
Casos graves em crianças pequenas podem evoluir para insuficiência respiratória e requerer ventilação mecânica, onde um aparelho ajuda a manter a respiração da criança. Estas crianças poderão receber também um medicamento que combate o vírus: a ribavarina.
Normalmente, os sintomas da doença desaparecem dentro de uma semana e a dificuldade na respiração melhora em torno do terceiro dia.
Contudo, um grande número de crianças, depois de uma provável crise de bronquiolite por VSR, continuam com chiado no peito intermitente assim como ocorre na asma. Esta é chamada de sibilância recorrente pós-bronquiolite. É uma situação problemática que necessita da ajuda do seu médico.

Como se previne?

Evitar contato com as pessoas doentes poderá prevenir alguns casos, já que sabemos que a infecção por este vírus, algumas vezes, ocorre de forma epidêmica em comunidades.
A lavagem frequente das mãos também ajuda a prevenir novos casos da doença.
As crianças que frequentam creches enfrentam um risco maior devido ao contacto com outras crianças infectadas.
A maioria dos casos de infecção pelo VSR não tem como ser prevenida. Até o momento, não existem vacinas disponíveis. Contudo, existem medicações – como a imunoglobulina anti-VSR - que podem ser utilizadas naquelas crianças com grande risco de desenvolver tal doença.



Cátia Pereira









Bronquite

Bronquite


Bronquite é a inflamação dos brônquios, canais pelos quais o ar chega até os alvéolos. Existem dois tipos, a bronquite aguda, que geralmente é causada por vírus ou bactérias e que dura diversos dias até semanas, e a bronquite crónica com duração de anos, não necessariamente causada por uma infecção, e geralmente faz parte de uma síndrome chamada DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica).

A bronquite aguda ou cronica é caracterizada por tosse e expectoração (que expulsa, por meio da tosse, secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões) e sintomas relacionados à obstrução das vias aéreas pela inflamação e pelo expectorado, como dificuldade de respiração e chiados. O tratamento pode ser realizado com antibióticos, bronco-dilatores, entre outros.

Sinais e sintomas

  • Tosse;
  • Expectoração;
  • Falta de ar;
  • Sibilância;
  • Cianose;
  • Inchaço nas extremidades do corpo graças à piora do trabalho cardíaco;
  • Febre quando a bronquite crónica estiver associada à uma infecção respiratória;
  • Cansaço;
  • Falta de apetite;
  • Catarro mucóide (na maioria das vezes muco claro ou branco, purulento se tiver alguma infecção).

Diagnóstico

Examinando o doente, o médico pode notar roncos e outras alterações na auscultação do tórax com o estetoscópio. A história clínica irá definir se o caso é agudo ou crónico. O médico poderá também solicitar exames complementares, tais como:

  • Radiografia do tórax para concluir se a doença se agravou para pneumonia.
  • Exame do escarro para a identificação do germe envolvido.
  • Análise do sangue poderão identificar que sinalizem infecção viral ou bacteriana.
  • Espirometria, que mede a capacidade e função pulmonar.

Tratamento

Para começar o tratamento, é importante eliminar o cigarro (obviamente quando o doente é fumador), e repousar para evitar respirar em ambientes de gás tóxico e poluição. Para quem já tem a doença há um tempo considerável, deixar o fumo não vai fazer com que a doença regrida, mas desacelerará o seu avanço.

Agentes Muco-líticos e Fluídificantes diminuem a viscosidade do catarro e assim evitam que com a secagem da secreção forme obstruções nos brônquios. Com a diminuição da viscosidade da secreção, as vias respiratórias ficam menos congestionadas, e assim há uma melhora significante da respiração.

Exercícios da terapia de reabilitação fazem com que o paciente seja capaz de utilizar a sua energia melhor ou de uma forma em que haja menor gasto de oxigénio.

A oxigeno-terapia (uso de oxigénio em casa), quando necessária, também pode melhorar os sintomas, além de aumentar a expectativa de vida.

Corticóides (medicamentos utilizados para controlar a inflamação crónica dos brônquios) minimizam os sintomas.

Além disso, antibióticos ajudam muito nos casos de exacerbação da doença, quando resultam de uma infecção bacteriana nos brônquios.

Hipertensão pulmonar










A hipertensão pulmonar (uma pressão do sangue nos pulmões elevada) é uma alteração pela qual os vasos sanguíneos que se encontram nos pulmões do recém-nascido se contraem e limitam gravemente a circulação sanguínea no seu interior. Em consequência, os valores de oxigénio no sangue diminuem de maneira alarmante e a doença pode pôr em perigo a vida do bebé.



O sangue do bebé não necessita circular através dos pulmões para ser oxigenado visto que o feto não respira ar. Por isso, grande parte do seu sangue passa directamente do lado direito do coração para o lado esquerdo através de uma comunicação entre as aurículas (forâmen oval). A maior parte do sangue que continua através do lado direito do coração passa da artéria pulmonar à aorta através de um vaso sanguíneo que as une (ductus arteriosus). Só uma pequena fracção de sangue do lado direiro do coração atravessa os pulmões. No momento do nascimento, o forâmen oval e o ductus arteriosus normalmente fecham-se e o sangue do lado direito do coração flui através dos pulmões. No entanto, em alguns bebés recém-nascidos os vasos sanguíneos que se encontram nos pulmões contraem-se e então o forâmen oval permanece aberto, o que pode também seceder com o ductus arteriosus. Quando isto acontece, a maior parte do sangue bombeado pelo lado direito do coração não passará pelos pulmões (como acontece normalmente no feto), dando lugar a níveis muito baixos de oxigénio no sangue.


A hipertensão pulmonar apresenta-se mais frequentemente em crianças pós-maturas ou naquelas cujas mães ingeriram grandes doses de aspirina ou indometacina durante a gravidez. Com frequência surge em crianças que padecem outras doenças pulmonares, como a síndroma de aspiração de mecónio ou pneumonia, mas também pode desenvolver-se em crianças cujos pulmões não apresentam nenhuma outra anomalia.

Tratamento

Uma criança com hipertensão pulmonar costuma ser colocada num ambiente que contenha oxigénio a 100 %, regra geral, ligado a um respirador artificial. Pode administrar-se-lhe bicabornato de sódio por via endovenosa. Ambos os tratamentos facilitam a dilatação (abertura) dos vasos sanguíneos que se encontram nos pulmões. Talvez seja necessário manter a pressão do sangue do resto do corpo da criança com líquidos ou medicamentos; caso contrário, a baixa pressão do sangue no resto do corpo ocasionará um menor fluxo sanguíneo nos pulmões porque aumentará a passagem de sangue do lado direito ao esquerdo do coração.

Nas crianças mais gravemente doentes é possível utilizar uma técnica conhecida pelo nome de oxigenação através de uma membrana extracorpórea, até que se resolva a hipertensão pulmonar. Por meio desta técnica faz-se circular o sangue da criança através de uma máquina cardiopulmonar (membrana oxigenadora) que lhe acrescenta oxigénio e lhe retira dióxido de carbono; o sangue assim oxigenado regressa à criança. Está em investigação um novo tratamento pelo qual se faz respirar à criança uma concentração muito baixa de óxido nítrico, que dilata os vasos sanguíneos dos pulmões.

Filipa :D



Sistema Respiratório


Respiração:

Normalmente, respiramos 20 vezes por minuto-mais, se estivermos a fazer exercício físico. Respiramos por dia cerca de 23000 vezes!!!

Inspiração:

Inspiramos cerca de meio litro de ar em cada respiração. Se respirarmos fundo podemos inspirar cerca de 3 litros numa golfada.

Ar húmido:

Já tivemos oportunidade de reparar que quando respiramos em frente a uma janela ou um espelho estes ficam molhados, isto acontece porque o ar que respiramos é ligeiramente húmido.

Sem fôlego:

Respirar fundo fornece mais oxigénio ao corpo para que este possa trabalhar mais. Ficamos sem fôlego e ofegantes se os pulmões não fornecerem oxigénio com a rapidez necessária.


Espirrar:

Os espirros são uma forma rápida de nos vermos livres de partículas indesejadas que tenham acidentalmente entrado no nariz. Podem viajar tão rápido como um carro! Fechamos os olhos quando espirramos para evitar que os globos oculares sejam projectados do rosto com a força do espirro.

Soluços:

Ás vezes, o diafragma comprime-se, empurrando o ar para os pulmões. Isto faz com que as cordas vocais se fechem com um estalido. Os soluços ocorrem sem motivo aparente.

Glup! :

O muco viscoso (ranho) do nariz e vias respiratórias apanha o pó e o lixo do ar que respiramos. Todos os dias engolimos cerca de 1 copo dessa substância.

Bibliografia: "Primeira Enciclopédia do Corpo Humano"

Marta Torres

Abcesso pulmonar

Um abcesso do pulmão é uma cavidade cheia de pus no pulmão, rodeada de tecido inflamado e provocada por uma infecção.

Causas

A causa habitual da formação de um abcesso é a aspiração de bactérias provenientes da boca e da garganta para o interior dos pulmões, provocando uma infecção. O organismo possui muitas defesas contra estas infecções, de tal modo que estas só se manifestam quando as defesas se encontram diminuídas; por exemplo, durante um estado de inconsciência ou de sonolência devido a sedativos, anestesia, abuso de álcool ou a uma doença do sistema nervoso.

Uma doença das gengivas é, muitas vezes, a fonte das bactérias, mas mesmo quando se aspira a saliva normal, esta contém bactérias suficientes para provocar uma infecção. Em algumas pessoas, especialmente as maiores de 40 anos, um tumor do pulmão pode provocar um abcesso pulmonar devido à obstrução de uma via respiratória.

A pneumonia provocada por certas bactérias, como o Staphylococcus aureus, a Legionella pneumophyla ou os fungos, pode causar um abcesso do pulmão. Em indivíduos com um sistema imunitário deficiente, os microrganismos menos comuns podem ser a causa. As causas excepcionais incluem êmbolos pulmonares infectados e infecções difundidas pela corrente sanguínea.

Uma pessoa desenvolve, habitualmente, um só abcesso do pulmão, mas quando aparecem outros, é característico que estes se desenvolvam no mesmo pulmão. Podem formar-se muitos abcessos dispersos quando a infecção chega ao pulmão pela corrente sanguínea.

Este problema é mais frequente entre os toxicodependentes que utilizam seringas não esterilizadas.

Finalmente, a maior parte dos abcessos rebenta dentro da árvore respiratória, produzindo uma grande quantidade de expectoração, que necessita de ser expulsa com a tosse. Além disso, um abcesso que rebenta deixa no pulmão uma cavidade que se enche de líquido e de ar. Às vezes um abcesso que se derrama na cavidade pleural (o espaço compreendido entre as duas camadas da membrana que reveste o pulmão e a parede torácica) enche-se de pus, provocando um processo chamado empiema.

Em casos raros, um abcesso grande rebenta dentro de um brônquio (um dos dois ramos principais que leva ar ao pulmão) e o pus derrama-se no pulmão, provocando pneumonia e a síndroma de dificuldade respiratória aguda do adulto. Pode produzir-se uma hemorragia grave se um abcesso destrói a parede de um vaso sanguíneo.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas podem começar lenta ou repentinamente. Os sintomas iniciais assemelham-se aos da pneumonia: cansaço, perda do apetite, sudação, febre e tosse que produz expectoração. Esta expectoração pode estar tingida de sangue e é frequente que tenha um odor muito desagradável por causa das bactérias provenientes da boca ou da garganta, que tendem a produzir cheiros fétidos. A pessoa pode sentir, além disso, dores no tórax ao respirar, especialmente quando a pleura estiver inflamada

É possível diagnosticar um abcesso do pulmão baseando-se somente naqueles sintomas e no que for descoberto durante um exame clínico. No entanto, o médico suspeita realmente de um abcesso do pulmão quando os sintomas semelhantes à pneumonia se apresentam em indivíduos que têm determinados problemas, como uma perturbação do sistema nervoso ou um problema de abuso de álcool ou de drogas ou um episódio recente de perda de consciência por qualquer motivo.

As radiografias ao tórax revelam, habitualmente, o abcesso do pulmão. No entanto, quando uma radiografia só sugere um abcesso, necessita-se, habitualmente, de um exame do tórax com uma tomografia axial computadorizada (TAC). As culturas da expectoração podem ajudar a identificar o microrganismo que causa o abcesso.

Tratamento

A cura rápida e completa de um abcesso pulmonar requer a administração de antibióticos por via endovenosa ou por via oral. Este tratamento continua até que os sintomas desapareçam e uma radiografia ao tórax demonstre que o abcesso foi resolvido.
De um modo geral, são necessárias várias semanas ou meses de terapia com antibióticos para conseguir uma melhoria significativa.

Para ajudar a esvaziar o abcesso do pulmão, a pessoa deve tossir e submeter-se a uma terapia respiratória.) Quando se pensa que a causa é um obstáculo na via respiratória, pratica-se uma broncoscopia para eliminar a obstrução.

Em 5 % dos casos, a infecção não se cura. Em algumas ocasiões, pode esvaziar-se um abcesso introduzindo um tubo através da parede torácica até ao interior do abcesso. É mais frequente que o tecido pulmonar infectado tenha de ser extirpado. Às vezes há que extirpar um lobo do pulmão ou o pulmão completo.

O índice de mortalidade em doentes que têm um abcesso pulmonar ronda os 5 %. O índice é mais elevado quando a pessoa está debilitada ou tem um sistema imunitário deficiente, um cancro do pulmão ou um abcesso muito grande.

Daniel Chaves

Rinite Alérgica

A rinite é uma inflamação da mucosa nasal (tecido que reveste o interior das cavidades nasais), podendo ser de origem infecciosa (devido a gripes e constipações, por exemplo) ou não infecciosa, em resultado de alergias várias, gravidez ou medicamentos.

A rinite alérgica é a forma mais comum, afectando cerca de 30% da população mundial, um número que tem aumentado progressivamente nas últimas décadas em grande parte devido á intensificação da poluição atmosférica. Em Portugal afecta cerca de 15% da população.

Pode infectar indivíduos de todas as idades sendo mais comum nas crianças e em adultos jovens entre os 20 e os 30 anos.

A reacção alérgica é traduzida por uma hipersensibilidade a determinadas substancias como por exemplo:

· Ácaros

·

· Pólen

· Pelos de animais

· Fungos e insectos

· Entre outros.

Os sintomas típicos da rinite alérgica são semelhantes aos de uma infecção do sistema respiratório superior (como uma constipação por exemplo):

· Corrimento nasal contínuo e fluido;

· Ataques de espirros sucessivos e muito frequentes;

· Obstrução nasal;

· Comichão nos olhos nariz e ouvidos;

· Pode ocorrer episódios de asmas devido a constrição brônquica;

Algumas das causas das crises de rinite podem ser o contacto com substâncias irritantes como:

· Fumos;

· Vapores:

· Cheiros intensos;

· Perfumes

· Entre outros.

Esta doença alérgica pode ser classificada consoante a altura do ano em que aparece (sazonal ou permanente), a duração (intermitente ou persistente), e a gravidade (ligeira ou moderada a grave).


Classificação

Designação

Características

Altura do ano em que ocorre

Sazonal

Primavera e Outono

Permanente

Todo o ano

Duração dos sintomas

Intermitente

Rinite sazonal (duração dos sintomas limitada a uma época)

Persistente

Rinite permanente (sintomas permanecem ao longo de todo o ano)

Gravidade dos sintomas

Ligeira

Não interfere com o sono nem com as actividades diárias

Moderada a grave

Causa perturbações do sono (obstrução nasal) e interfere com as actividades diárias.

De acordo com o indivíduo a rinite pode ser sazonal ou permanente.

A rinite sazonal surge em épocas do ano definidas como é o caso do pólen por exemplo abundante na Primavera.

A rinite permanente surge geralmente associada a substancias de ocorrência vulgar ou diária, como o pelo de animais, fungos, insectos e ácaros …

Algumas das formas de tratamento da rinite são:

· Limpar o pó regularmente;

· Lavar semanalmente animais domésticos;

· Evitar o contacto com o pólen;

· A utilização de medicação preventiva (normalmente medicamentos anti-histamínicos) para aliviar os sintomas;

· Ou ainda processos de dessensibilização, através de vacinas antialérgicas ou imunoterapia.

Marta Torres

Cancro do pulmão


Definição: Câncer de pulmão ou cancro do pulmão é a expansão e transformação maligna do tecido pulmonar. É o tipo mais letal de câncer/cancro no mundo todo, responsável por 1,2 milhões de mortes anualmente. É causado principalmente pelo hábito de fumar cigarro, e afeta homens predominantemente, mas o número de câncer de pulmão em mulheres vem aumentando em decorrência do aumento do tabagismo. Entretanto, algumas pessoas que nunca fumaram sofrem de câncer de pulmão.

Pesquisas atuais indicam que o factor com o maior impacto no risco de se ter um câncer de pulmão é a exposição a longo prazo de carcinógenos. O termo carcinógeno refere-se a qualquer forma de substância ou radiação que é um agente que promove ou tem envolvimento directo com a facilitação do câncer ou instabilidade genômica devido à destruição das mudanças metabólicas celulares. O meio mais comum de exposição aos carcinógenos é o tabagismo.

O tratamento dependem do tipo do câncer, o estágio ou estadio (grau de dispersão), entre outros fatores. Os tratamentos incluem cirurgia, quimioterapia e terapia radioativa entre outros.


Sinais e Sintomas

Os sintomas que sugerem o câncer de pulmão incluem:

  • Falta de ar,
  • Tosse com sangue
  • Tosse crônica,
  • Chiado no peito,
  • Dor no peito ou no abdômen,
  • Dor na coluna vertebral (região dorsal),
  • Perda de peso, fadiga e perda de apetite,
  • Disfonia - disfonia representa qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz,
  • Hipocratismo digital - é um sinal caracterizado pelo aumento das falanges distais dos dedos e unhas da mão que está associada a diversas doenças, a maioria cardíacas e pulmonares (incomum),
  • Dificuldade em engolir.
  • Febre
  • Cor da pele torna a ser mais amarelada.
  • queda de cabelos da cabeça e pubianos
  • microbolhas pela pele
  • unhas crescendo em deformação
  • cheiro do corpo diferente principalmente atras das orelhas

Simão Ferreira

Pneumonia


A Pneumonia é uma infecção dos pulmões que que afecta os alvéolos e os tecidos circundantes.

A Pneumonia, pode ser uma doença terminal para pessoas que sofrem de outras doenças crónicas graves. É a sexta causa mais frequente de todas as mortes e a infecção mortal mais comum que se adquire nos hospitais.

Existem vários factores de risco para se adquirir esta doença tais como: o uso de tabaco, de álcool, nos idosos, a utilização de ar-condicionado, mudanças bruscas de temperatura, insuficiência cardíaca, internações de longa data(pessoas acamadas).

A pneumonia também pode aparecer depois de uma cirurgia, principalmente a abdominal, ou de um traumatismo, sobretudo uma lesão torácica , devido à consequente respiração pouco aprofundada, à diminuição da capacidade de tossir e à retenção da mucosidade.

Os sintomas mais frequentes na pneumonia é febre alta, tosse, confusão mental, falta de ar, mal-estar generalizado, dores no tórax, alterações de pressão arterial.

Uma forma de prevenirmos e não contrairmos esta grave doença é não fumar e não beber exageradamente, se tiver mais de 60 anos vacine-se contra a gripe anualmente, não se exponha a mudanças bruscas de temperatura, não tome remédios sem receita médica, utilize correctamente o ar-condicionado limpado-o regularmente.



Catarina Barata









Uma História, um Ponto

Sempre que pensarem "não sei!" "não consigo", lembrem-se da Vera!(devem colocar em fullscrean no menu)

Hemotórax, Doenças Respiratórias

Hemotórax

Hemotórax é o derrame e presença de sangue na cavidade pleural, isto é, uma membrana dupla, feito um saco, que envolve o pulmão.

É um problema relativamente comum e, na maioria dos casos, está relacionado a traumas torácicos. A identificação e a intervenção terapêutica precoces são essenciais para evitar o desenvolvimento de complicações fatais.

Causas:

A causa mais comum do hemotórax é uma lesão no peito. Dentre outras causas podem estar o cancro, uma anomalia no mecanismo de coagulação do sangue, uma cirurgia torácica ou um enfarto pulmonar (morte do tecido).

Quando ocorre uma lesão no peito, uma costela pode perfurar o tecido do pulmão ou alguma artéria, provocando um acúmulo de sangue no espaço pleural.

Sintomas:

  • Dor no peito
  • Dificuldade respiratória
  • Ausência temporária da respiração
  • Frequência cardíaca acelerada
  • Ansiedade
  • Inquietação

Sinais e exames:

Um exame físico pode revelar uma diminuição ou ausência de pulmonares no lado comprometido.

Os sinais do hemotórax podem ser mostrados pelos seguintes exames:

  • Raio-X do tórax
  • Análise do líquido pleural

Tratamento:

O objectivo do tratamento é estabilizar a situação da pessoa acometida pelo problema, interrompendo o sangramento e removendo o sangue acumulado no espaço pleural.

Pode ser inserida uma sonda através da parede torácica com a finalidade de drenar o sangue, e esse tubo pode ser deixado no local por vários dias. A causa do hemotórax deve ser tratada. A cirurgia é recomendada frequentemente, devido à natureza da lesão provocada pelo trauma.


Prevenção:

Devem ser adoptadas medidas de segurança como, por exemplo, o uso de cintos de segurança, para prevenir uma lesão. A prevenção do hemotórax pode não ser possível, dependendo de sua causa.

Ass:Castro


Alzheimer


O Alzheimer é a forma mais comum de demência senil. Está normalmente associado com uma perda lenta e progressiva das células nervosas e dos contactos das células nervosas. O início da doença é insidioso e os primeiros sintomas que se manifestam são os problemas de memória e de orientação.

Á medida que a doença progride, as faculdades mentais dos que padecem desta doença deterioram e, após alguns anos, os pacientes necessitam de ajuda para realizar as tarefas quotidianas, deixando mesmo de poder viver sozinhos. Um aspecto particularmente perturbador desta etapa da doença para a família e amigos, é o facto de frequentemente o paciente não reconhecer familiares/amigos próximos e mesmo o cônjuge. Os pacientes com Alzheimer também perdem a sua personalidade gradualmente.

Não se conhece a causa do Alzheimer, embora os pacientes com esta doença demonstrem alterações microscópicas típicas: Depósitos extracelulares de proteínas, chamadas placas amilóides, e agregações de proteínas fibrosas intracelulares, chamadas laminárias neurofibrilares. É quase impossível curar o Alzheimer porque as células nervosas mortas não podem regenerar.


A sua cura:

Alguns especialista estão a testar uma nova droga que poderá ter a capacidade de reverter todos os sintomas da doença de Alzheimer em apenas alguns minutos. Cientistas ingleses dizem que é ainda cedo para que se possam tirar grandes conclusões, uma vez que os testes somente foram feitos num reduzido número de portadores da doença, e não podem ainda ser generalizados ou encarados como uma cura de facto eficiente.




Ass: Filipa Carvalho