Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

A doença pulmonar Obstrutiva Crónica é uma das principais causas de morbilidade crónica, de perda de qualidade de vida e de mortalidade em Portugal.

Mas afinal o que é a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) ?

É um estado patológico que se caracteriza por uma limitação do débito aéreo (ventilação), geralmente progressiva e com reduzida reversibilidade. A sua origem está normalmente associada a uma resposta inflamatória anómala dos pulmões à inalação de partículas ou gases nocivos.

As alterações patológicas pulmonares conduzem a alterações fisiológicas características, como a hipersecreção de muco, disfunção ciliar, limitação do débito aéreo, hiperinsuflação pulmonar, anomalias das trocas gasosas, hipertensão pulmonar e cor pulmonale. Estas alterações desenvolvem-se em função do processo de evolução da doença.

Quais são as causas ou os factores de risco de contrair a DPOC?

O tabagismo e a exposição à inalação de partículas ou gases nocivos.

São grupos de risco as pessoas com:

  • Mais de 40 anos de idade, com história de tabagismo superior a dez anos;
  • Actividade profissional de risco respiratório comprovado, com exposição a poeiras e a produtos químicos;
  • Tosse ou expectoração crónica ou dispneia (dificuldade em respirar) de esforço;
  • Deficiência de alfa1-antitripsnina.

O que pode contrariar a evolução ou progressão da DPOC?

Há evidência científica de que parar de fumar é a única medida que contraria, efectivamente, a evolução da doença pulmonar obstrutiva crónica e a que tem melhor relação custo/benefício. A oxigenoterapia de longa duração é a segunda medida, a seguir a parar de fumar.

Há evidência científica de que os doentes beneficiam de programas de exercício físico, que melhoram os sintomas de dispneia e reduzem o grau de fadiga. O tratamento da doença está directamente dependente da vontade e da capacitação do doente para aplicar o controlo recomendado.

Quais são os sintomas?

Os sintomas mais comuns são a tosse ou a produção de expectoração frequente, dispneia e história de exposição a factores de risco para a doença.

Qual é o tratamento?

Os medicamentos servem quase unicamente para reduzir os sintomas e as complicações da doença, não existindo evidência de que alterem o inexorável declínio, a longo prazo, da função respiratória. Normalmente, são usados broncodilatadores para o controlo dos sintomas.

Henrique
(web biografia: http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+respiratorias/DPOC.htm)

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