Aneurisma da aorta abdominal e reparação cirúrgica do mesmo
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Aneurisma aortoilíaco e reparação cirúrgica
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Sintomas
Os aneurismas da aorta torácica podem chegar a ser muito volumosos sem causar sintomas. Os sintomas são o resultado da pressão que a aorta dilatada exerce contra as estruturas vizinhas. Os sintomas típicos são dor (geralmente na parte superior das costas), tosse e sibilos. A pessoa afectada pode tossir com sangue devido à pressão ou à erosão da traqueia (canal que leva o ar aos pulmões) ou das vias respiratórias vizinhas. A pressão sobre o esófago, o canal que leva os alimentos ao estômago, pode dificultar a deglutição. Pode verificar-se rouquidão se for comprimido o nervo da caixa da voz (laringe). Pode também aparecer um conjunto de sintomas (síndroma de Horner) que consiste na contracção de uma pupila, pálpebra caída e sudação num lado da cara. As radiografias do tórax podem revelar um desvio da traqueia. Por último, a presença de pulsações anómalas na parede do tórax pode ser também indicativa de um aneurisma aórtico torácico.
Quando se produz a ruptura de um aneurisma aórtico torácico, habitualmente no início há uma dor muito intensa na parte superior das costas. Pode irradiar pelas costas abaixo e para o interior do abdómen à medida que a ruptura progride. A dor também se sente no peito e nos braços, simulando um ataque cardíaco.
Diagnóstico
O médico pode diagnosticar um aneurisma da aorta torácica a partir dos seus sintomas ou pode descobrir o aneurisma por casualidade durante uma investigação. Uma radiografia do tórax efectuada por outro motivo pode revelar a presença de um aneurisma. A TAC, a ressonância magnética ou a ecografia transesofágica são utilizadas para determinar o tamanho do aneurisma. A aortografia (uma das radiografias que se efectuam depois de injectar um produto de contraste que permite ver a silhueta do aneurisma) utiliza-se, geralmente, para determinar o tipo de cirurgia que deve efectuar-se, caso esta se torne necessária.
Tratamento
Se o aneurisma da aorta é de 7,5 cm de largura ou maior, pratica-se, habitualmente, uma reparação cirúrgica através de um enxerto sintético. Uma vez que a ruptura do aneurisma é mais provável nas pessoas com um síndroma de Marfan, nestes casos costuma aconselhar-se reparar cirurgicamente inclusive os aneurismas mais pequenos. O risco de morte durante a reparação dos aneurismas torácicos é elevado (cerca de 10 % a 15 %). Em consequência, costumam administrar-se fármacos, como betabloqueadores, para reduzir a frequência cardíaca e a pressão arterial e diminuir assim o risco de ruptura.
André
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